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Muitos fiéis participaram da Vigília Pascal presidida pelo arcebispo dom Walmor, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua – Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem. Concelebraram o padre Marcelo Silva, reitor do Santuário, e demais padres sacramentinos. A Vigília começou com a bênção do fogo novo, na entrada do Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua. Em seguida, foi iluminado o Círio Pascal, sinal da presença luminosa de Cristo. A partir da chama do Círio, foram iluminadas as velas de todos os fiéis que participaram da celebração, gerando uma bonita cena no interior do Santuário Arquidiocesano.
Durante a homilia, dom Walmor se recordou que em todo o mundo, nas muitas Igrejas, fiéis celebram a Vigília Pascal, uma noite em que cada pessoa tem a oportunidade para deixar-se tocar pela Palavra de Deus. O Arcebispo sublinhou que as Sagradas Escrituras mostram a centralidade do ser humano na Criação. “Deus, a quem tudo pertence, nos coloca no lugar da regência do mundo para fazer valer a lógica do amor. Nada é mais grandiosa do que a marca que cada pessoa leva: filhos e filhas de Deus. Essa regência não é para que cada pessoa seja dominador, mas servidor.”
Nesse sentido, o Arcebispo advertiu que a Páscoa do Senhor não é simples ritual a ser celebrado. “A Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa são oportunidades para recuperarmos a consciência do amor de Deus, para sermos, pelo menos parcialmente, instrumentos desse amor, conformando a nossa vida à vida de Cristo.”
Conforme explicou dom Walmor, a sociedade só muda com a força do amor. “Reconhecer a força do amor de Deus é o primeiro passo para alcançar mudanças. As transformações profundas e necessárias não acontecem a partir de brigas ou palavrórios. Sem confiança em.Deus, humildade, diálogo, continuarão as intolerâncias e o fundamentalismo. Crescerão as violências.”
Neste domingo, 1º de abril, às 8h, o Arcebispo celebra a Missa de Páscoa no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais.